sexta-feira, 22 de maio de 2009

A maior riqueza do homem é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou_eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito que abre
portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora,
que aponta lápis, que vê a uva etc.etc.
Perdoai.
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.


Manoel de Barros

Um comentário:

esteves, está, estará disse...

Manoel é o cara.
Engraçado, sabe que eu não lembro o que está escrito no Rilke, mas sei que ele fala muito da solidão. Aí eu pedi pro Renatinho o livro (eu emprestei pra ele logo após a mudança) e ele não encontrou. Lembro de ter gostado do que li.
Quanto a não poder escrever muito: o importante não é quantidade né. Eu tenho mais tempo agora, mas só escrevo quando, como na última, com Baudrillard, sinto um desejo forte, idéias, pensamentos, aí o texto vai, e eu vou junto. Do contrário é muito trabalhoso. A mesma coisa quanto a comentar aqui, sempre penso em deixar para um comentário mais interessante. Acabou ficando num comentário sobre comentário. Mas a vida é assim.
Beijos pra você