Michel Serres
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
"[...] como se o corpo, colocado em desequilibrio por todos os lados, apertasse uma bola de tempo, uma esfera de sentidos, e liberasse a partir do tórax uma estrela-do-mar. No centro da estrela se esconde o lugar mestiço, que outrora chamei de alma, pressentida na passagem de um desfiladeiro difícil de atravessar. Ele habita esse pólo de senssibilidade, dessa capacidade virtual, ao mesmo tempo que se atira e se retém, quer dizer, se lança pela metade, ao longo dos ramos flutuantes do astro que explora o espaço, como um sol."
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